Cirurgia delicada realizada no ouvido em ambiente hospitalar , sob anestesia geral para tratar otoesclerose, doença hereditária, mais comum em mulheres jovens que em homens, que costuma piorar durante a gestação.

Nesta cirurgia, indicada para restabelecer a audição de indivíduos com determinado tipo de perda auditiva, substituímos o que chamamos de supraestrutura do estribo (um dos ossinhos da orelha média), que se encontra fixo, por uma delicada prótese que se incumbirá de conduzir o estímulo sonoro da orelha média para a orelha interna e amplificar a audição.

O paciente tende a ter alta hospitalar no mesmo dia, mas pode ser que necessite permanecer no hospital de um dia para o outro, especialmente se estiver com tontura, sensação comum no pós operatório inicial devido à manipulação junto ao labirinto, o que pode influenciar no equilíbrio nos primeiros dias de pós operatório. O sucesso cirúrgico garante ao paciente importante melhora auditiva e consequentemente da qualidade de vida.